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Copa América 2021: Tudo o que você precisa saber antes da final

Neymar e Messi são os protagonistas dos finalistas (Lucasfigfoto/CBF/AFA)

A Copa América 2021 está chegando ao fim. Neste sábado (10), às 21h (de Brasília), no revigorado Maracanã, no Rio de Janeiro, Brasil e Argentina voltam a decidir um título importante no superclássico sul-americano. É o confronto das duas melhores equipes do torneio, ainda que os argentinos tenham passado certo sufoco durante o percurso.

Foram algumas semanas até que os dois rivais chegassem à decisão e neste período muita coisa aconteceu, marcando uma das Copa América mais faladas dos últimos anos. Antes de descobrirmos quem será o grande campeão, que tal aproveitar alguns números e curiosidades da edição para entender um pouco melhor como foi ela?

Copa América da economia

Muito se discutiu sobre os gastos que o Brasil teria para realizar a Copa América, mas uma coisa é certa: dentro de campo os times foram bem econômicos quando o assunto é bola na rede.

Em 26 jogos (até o fim das semifinais), foram 59 gols marcados, com média de 2,27 por partida. Isso já tinha acontecido na Copa América de 2019 e voltou a ser realidade em 2021. 

Ainda assim, 10 jogos terminaram com três gols ou mais (38%), enquanto 16 tiveram no máximo dois tentos (62%). O resultado que mais vezes se repetiu até as semifinais foi 1 a 0, placar de sete partidas.

Brasil é destaque

O Brasil é favorito a vencer e a campanha explica os motivos que fazem o time de Tite estar tão badalado para derrotar a Argentina. Com 12 gols marcados, a Seleção Brasileira tem o melhor ataque da competição – logo atrás aparecem Messi, artilheiro da Copa América, e companhia, com 11 gols.

Com apenas dois gols sofridos em seis partidas, o Brasil também apresenta a melhor defesa do torneio, ao lado do Uruguai (que fez apenas cinco jogos). Adversária da Seleção na final, a Argentina foi vazada em três oportunidades.

O Brasil é também o único time na competição com cinco vitórias (e um empate). Ao lado da Argentina, são as duas equipes que ainda não foram derrotadas na Copa América (os Hermanos têm quatro triunfos e dois empates).

Arbitragem precisou trabalhar

O clima de Libertadores reinou na Copa América até aqui e exigiu bastante da arbitragem ao longo do torneio. Foram 103 cartões aplicados durante a competição (média de 3,9 por jogo), sendo 100 deles da cor amarela.

A equipe mais indisciplinada foi a Colômbia, com nada menos do que 17 cartões em seis partida, quase três a cada 90 minutos. A Argentina não fica muito atrás e aparece com 13 cartões recebidos, todos eles amarelos.

O Brasil foi bem neste quesito e soma apenas nove cartões, sendo um deles o vermelho recebido por Gabriel Jesus contra o Chile. A equipe mais disciplinada foi o Uruguai, com somente quatro amarelos em cinco jogos.

Messi deve ser eleito o melhor da competição!

Assim como em 2015, Lionel Messi tem tudo para ser eleito o melhor jogador da Copa América. Ainda que Neymar esteja encantando com jogadas que só ele consegue fazer, o camisa 10 da Argentina tem sido o grande responsável por ter levado seu país à final.

Dos 13 gols argentinos na Copa América, Messi participou de nove. Isolado na artilharia com quatro gols, ele está ainda mais isolado no ranking de assistências, com um total de cinco. A menos que o Brasil seja campeão, é bem improvável que o prêmio individual não seja do craque do Barcelona.

Neymar x Messi

Antigos companheiros de clube na Espanha, Neymar e Messi se reencontram como os grandes protagonistas de suas seleções até aqui. Analisando vários quesitos individuais, os dois estão entre os destaque da Copa América.

Como nos dribles, por exemplo. Em cinco partidas, Neymar deixou seus adversários para trás em 19 oportunidades, sendo o maior driblador da competição. Messi não está tão atrás e aparece com 17 dribles em seis partidas.

Mas ninguém driblou tão bem até aqui quanto Luis Díaz, colombiano do Porto. Levando em conta apenas atletas com pelo menos 10 dribles, ele tem um aproveitamento de 88,2% (Neymar tem 65,5% e Messi tem 80,9%).

Os camisas 10 de Brasil e Argentina são também os atletas que mais sofreram faltas na Copa América. Neymar já foi parado com infração 25 vezes (média de 5 por jogo), enquanto Messi sofreu 22 faltas em seis partidas (média de 3,67) – Cueva, do Peru, tem os mesmos números do argentino.

Retrospecto Brasil x Argentina na Copa América

O clássico tem um retrospecto muito apertado na Copa América, mas a vantagem é dos argentinos. Em 33 jogos, o rival da Seleção Brasileira nesta final venceu 15 vezes, enquanto os brasileiros triunfaram em 10 partidas (outras oito acabaram empatadas).

Nestes confrontos, a Argentina marcou 52 vezes, enquanto o Brasil foi às redes em 40 oportunidades. A maior vitória argentina aconteceu em 1957, com vitória por 4 a 1 ainda na fase de grupos. Pelo lado brasileiro, o triunfo por 3 a 0 na final da Copa América de 2007 é o principal resultado obtido no clássico no torneio.

Quando o assunto são finais, a Argentina nunca derrotou o Brasil. Além do jogo de 2007 que falamos acima, teve também a histórica final de 2004 vencida nos pênaltis pela Seleção Brasileira, após Adriano marcar no último lance do jogo para empatar a decisão.

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