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Paralimpíadas de Tóquio: sete curiosidades sobre o Time Brasil

Delegação brasileira que disputará as Paralimpíadas de Tóquio (Ale Cabral / CPB) 

Está oficializada a 13ª participação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Verão, nesta terça-feira (24), depois que os porta-bandeiras Petrúcio Ferreira, do atletismo, e Evelyn Oliveira, da bocha, entraram no gramado do Estádio Nacional de Tóquio pela cerimônia de abertura das Paralimpíadas de Tóquio

Em ascensão a cada ciclo, o Brasil chega à capital japonesa com o objetivo de se manter entre os melhores do mundo e de coroar a sua participação com a conquista da 100ª medalha de ouro.  

Quer saber mais sobre as Paralimpíadas 2020? Separamos 7 curiosidades sobre os Jogos de Tóquio e a participação brasileira no Japão. Confira:

1 – Delegação recorde no exterior 

A delegação brasileira em Tóquio é a maior já enviada para uma Paralimpíada no exterior. Composta por 259 atletas (incluindo atletas-guia, calheiros, goleiros e timoneiros), bem acima dos 178 atletas que foram à Londres 2012. Historicamente, o número de atletas desta edição só não supera o da Rio 2016, quando o Brasil garantiu vagas em todas as modalidades por ser país-sede e contou com 286 atletas no total. 

2 – Participação feminina 

Assim como ocorreu nas Olimpíadas de Tóquio 2020, que teve o recorde histórico de participação de mulheres em uma única edição dos Jogos (48,8%), as Paralimpíadas também acompanham esse crescimento. A delegação brasileira paralímpica será composta por 163 atletas homens e 96 atletas mulheres, o que significa uma representatividade de cerca de 37% feminina entre o total da delegação brasileira paralímpica que está no Japão. 

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3 – Representantes brasileiros

A delegação brasileira terá representantes em 21 das 23 modalidades dos Jogos, inclusive no badminton e no taekwondo, que serão disputados pela primeira vez em Paralimpíadas. Atletas brasileiros estarão nas disputas de atletismo, bocha, canoagem, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, goalball, halterofilismo, hipismo, judô, natação, remo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, tiro com arco, tiro esportivo e vôlei sentado. As exceções são o basquete em cadeira de rodas e o rúgbi em cadeira de roda, já que ambas as seleções não conseguiram garantir vaga para Tóquio nos torneios classificatórios. 

4 – Modalidade com maior número de atletas

A modalidade com o maior número de atletas brasileiros será o atletismo, com 65 representantes e 19 atletas-guia. Na última edição do Mundial da modalidade, em Dubai 2019, o Brasil alcançou o inédito e histórico segundo lugar no quadro geral de medalhas, atrás somente da China.

5 – A meta do Brasil em Tóquio

A meta traçada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) é de que o país se mantenha entre os primeiros no quadro geral de medalhas, buscando repetir o desempenho das últimas edições. No Rio de Janeiro, os brasileiros conquistaram 72 medalhas no total: 14 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze, o maior número já conquistado pelo país em uma edição dos Jogos (8º), mas abaixo de Londres em posição no quadro, quando foi sétimo, com 21 ouros, mas 43 medalhas.

6 – Medalhas na história 

Com 301 medalhas conquistadas, o Brasil é o 19º  país com mais medalhas na história dos Jogos Paralímpicos, sendo 87 delas de ouro, 112 de prata e 102 de bronze. Desde o início dos anos 2000, o país vem melhorando seu desempenho a cada ano e, desde os Jogos de 2008, fica entre os dez primeiros países em medalhas. 

7 – A despedida do campeão 

Maior referência na natação paralímpica, Daniel Dias (classe S5) é o atleta brasileiro que mais vezes subiu ao pódio, dono de 24 medalhas, 14 de ouro, sete de prata e três de bronze. Apenas em Londres 2012, quando foi porta-bandeira da delegação, foram seis medalhas de ouro nas seis provas individuais disputadas. Aos 33 anos, no entanto, Daniel já anunciou que estes serão seus últimos Jogos.

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